sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Mochila nas costas... e fugaa estrategica!! Alguma porta pra eu entrar???



Assim se vai...
Bem não há muito o que se esperar...meu passado começo a enterrar, o sentimento a matar, e o mais lindo disso tudo vai se apagar!
Decidida pelo que há de melhor a se fazer, abandono o antigo amor  e me jogo ao vento para assim voar!
Sem muito o que esperar, o mais simples se torna raro. E na mais vaga viagem me coloco a onde devo estar.
O que temia se fez real e o que eu fugia, me alcançou. Assim mais uma batalha épica me coloco a lutar, só que dessa vez sozinha. Me sinto confotavel assim e é assim que me manterei, amigos lá vou eu... abrir as portas, invadir espaços, me fazer presente, buscar carinho e ganhar amor. Quem sabe não terei companhia nessa jornada!! Meu precioso ser esta a me conquistar, quem sabe as barreiras caiam. Liberdade estou apaixonada por vc. E uma declaração terna de amor farei, bem longe de meu lar!

Adeus!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

..montinho desmoronado...





Sete palmos de indignação...novamente estou no inicio da jornada...caracas porque não tem save point na vida??

Sem comentários mais profundos...o jogo das portas ta rolando, não sei qual escolher...e to mais sem rumo que corredor de esteira de academia, apesar de que ate ele tem um rumo... ter um corpo saudável. É ta grave...

Bem, cá vamos nos então...olhos grandes, poucas piscadas para não perder nada e torcendo para que em algum canto brilhe mais forte e mostre qual o caminho certo a se seguir!!!

Sete palmos de indignação... e a esperança começa a ser enterrada.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Como mudanças ocorrem na Roxolandia.

            
        Desespero volta para seu quarto, olhos ao chão, mãos no peito e sem poder imaginar como a surpreendente idéia que havia pensado a manha inteira materializou-se diante de seus olhos. Algo inimaginavel, sem forma, mas com olhos grandes e reflexivos olhos estes que a encarou quando entrou.
             - Quem é vc? O que vc esta fazendo aqui?- Desespero estava quase se entregando ao seu maior receptor, o Medo.
          Sem nenhum movimento brusco, a forma moveu-se lentamente e seus olhos maiores ficaram. Aproximou-se como se fosse uma presa hipnotizada.
              -O que vc quer de mim? Não se aproxime!! – e se encolhendo no canto mais distante possível da “presa” ela se moveu. As unhas já se cravavam em seus braços, o Medo já lhe apertava o estomago.

        Sua ideia materializada se aproximava cada vez mais...Seus olhos refletiam Desespero em seu esplendor. E esta colocava-se tensamente pronta a correr. Preparou-se para os ultimos metros de aproximação e quando menos esperou, a “presa” ou a "ideia",  deslizou velozmente em seu encalce, travando suas pernas controlando sua forma . 
              Assim esperando seu destino, Desespero se entregou. Ela fechou os olhos e esses segundos na escuridão a fez levar ao seu auge emocional. Toda agonia, ânsia, ódio, medo, rejeição e ate mesmo prazer, explodiram em seu interno e com sucessivos espasmos ela foi vomitando cada um desses regentes.
               Quando não havia mais nada a sair e somente uma pele fina a mantinha real, ela abriu os olhos. A sua frente estava um ser caoticamente belo, pode perceber que em cada parte da matéria desse ser era feita de seus regentes, havia em seu queixo um tanto suficiente de medo, em seu peito leve riscos de agonia, em suas pernas partes diferenciadas da rejeição era como se o extremo da Desespero e seu vomito ganhassem forma, um belo Delliriun.

             Sem entender como havia parado ali fora, Delirium observava, havia o mais belo ser Preto e Branco que poderia conhecer logo ali a sua frente, mas ele era tão frágil que ela teve medo de olhar. Delirium achou arriscado manter aquele ser  assim, nu, transparente e fragilmente destruído. Decidiu que a coisa mais certa e poética a se fazer era comê-lo. Assim com sua flauta e voz melodiosa começou a tocar e cantar ao redor dele e na ultima nota, que era um gordo Sol sustenido, comeu-a juntamente com as notas que flutuavam de sua melodia.

          - Assim assimm... calma... "BURPPPP". Batendo na barriga e soltando um longo e sonoro arroto, que mais  parecia um fraseado da Nona de Bethoven, Delirium iniciou sua conversa.
           - Calma meu serzinho pantanoso, aqui vc fica quietinha e eu cuido de vc. Deixo vc da uns suspiros profundos e ate mesmo cantar uma melodia triste. Mas fica aqui dentro...assim vivo com vc e amo vc. Ta? E Delirium cutucando a barriga continua – Entendeu??Aceita o trato??Eu me apaixonei por vc e quero vc todinha pra mim. Ta??

            Desespero já dentro da barriga começa a pensar o que poderia ser pior? Ser comida pela insanidade em pessoa ou atormentada nos calcanhares pelo Medo. O que será que me causara mais dor? – Pensou ela enquanto passava o dedo na parede do estômago da Delirium e descobria ser sabor  petit gateau.

           Delirium sentindo as lambidas da Desespero desata a rir e falar – hey heyy ahuahuah não me coma com tanta ânsia...poderá ficar dependente de mim ahuhaua- rindo a gargalhadas devido às cócegas sentiu-se extremente eufórica e feliz. E a Desepero dentro dela se entrega a sua nova condição de alimento e nadando no mar de intensos sabores se deixa ser levada pelas mares estomacais de Delirium e de costas flutuando, sente algo diferente acontecer em seu corpo, o seu rosto nas partes mais baixas da bochecha começa a se entortar,  como uma caimbra,   e sem entender o porque os cantos de seus lábios se repucham e sobem e na forma mais sincera o regente da Alegria , o Sorriso,  sai de sua longa aposentadoria.



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

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Assim que subiu ao palco...ela pronunciou:

- Licença a todos. (Reverencia até quase tocar o chão)
- Gostaria de dizer e logo pedir autorização para que eu possa me despir. Quero com a permissão de vcs, retirar essa grossa carcaça que me envolve. Acho que 10 anos dentro dela foram suficientes para que minha metamorfose esteja completa. Posso acabar por chocar vcs, ate mesmo decepcionar, mas acabou-se o ar aqui dentro e tipo..como sabem...sem respirar não ha possibilidade de continuação. Assim como o plano se faz minuto a minuto, inicio esse processo com esse anuncio. Pedindo autorização mas consciente de que com ou sem ela irei me retirar. Talvez vcs não me reconheçam mais, talvez a aversão que provocará será intolerável, talvez. Mas se assim for, para muito distante eu irei e naum mais incomodarei. Fiquem todos avisados, pois se algum ser do sexo feminino lhe cumprimentar e vc não souber de onde a conhece, saiba que pode ser eu sem minha carcaça.
-Agradeço a todos pela sua atenção. (reverência novamente ate o chão)

-Tenham uma boa vida.

Retirando-se de forma determinada. Deu a ultima olhada para todos e sorriu.