Há tristeza em meu peito... ha silencio...as lagrimas já
secaram, mas os sentimentos não me deixaram. Certas coisas padecem para o
simples passar dos dias. Minha tranqüilidade se esvai...
Olhos grandes, bem abertos. Em conjunto a cicatrizes na boca
e na sobrancelha, seu rosto lembrava um antigo criminoso que a muito havia se
aposentado. Sua idade já aparente, impedia a aproximação de qualquer ser. Seu
desgosto com a vida e humanos, era refletido em gestos diários de intolerância
e cansaço. Para o mundo nada representava, mas para os que cruzavam seu
caminho, uma ameaça racional. Assim caminhava, aquele que um dia poderiam dizer
ser o mais astuto dos homens. Aquele que com dias de reclusão descobriu-se ser
capaz de não mais pertencer a raça humana. Seu pensar sempre alto, seu
filosofar sempre limitado para nunca perder a sanidade. Nada naquele mundo
parecia altera-lo, mas é ai que se engana. Quando olhado de perto, em seu
intimo, em dias de fraqueza e melancolia, da para ver em seu rosto a dor, a
perda, a saudade. Indícios de que algum dia ele amara e que nunca havia
esquecido aquele amor. Nesses dias, o homem se tornava fraco e se escondia em
refúgios nunca imaginados. Pobre homem, forte em sua carcaça e tão frágil com
seus sentimentos. Mas isso ao mundo nunca sera dito muito menos visto. O homem
morrerá e em sua lapide estará: Aqui jaz o mais astuto dos Homens. E muito
longe dali, alguém lembrará dele como sendo o mais forte e astuto, mas com o
olhar mais triste e sofrido já conhecido.
Boa noite...
PUTA QUE O PARIU. Fantástico e genial. Essa merece homenagem em livro. Colocarei encima dessa lápide um símbolo de ouros.
ResponderExcluirPS: http://25.media.tumblr.com/tumblr_me17i9Yqcy1qkvbwso1_500.png
( morar no canadá? haha )
Porra, genial, curti o texto.
ResponderExcluir