Simples clamor... por favor retorne...
Adormecido na antiguidade de minhas células. Sobrevivente de eras e eras de guerra. O suspiro do selvagem é proferido. Ao som de tambores e cordas o êxtase divino é o enlevo para o ritmo. A cadencia permite o libertar da alma. O corpo se desprende e os movimentos se dispõe a elevar os sentimentos.
Dançar...
Em continuo giro e movimento as armas são elevadas. A guerra é clamada. E é no profundo anoitecer que a entrega ocorre. Sintonizados, o espirito guerreiro é abraçado pela sensualidade feminina e de forma profana o dançar é a celebração.
Em sua veias o poder volta a acender, a paixão fervorosa e destrutiva busca descontrolar-se. A mulher banhada em suor e tempo, volta ao seu corpo. Os sentidos retornam e em seus olhos o selvagem queima.
Essa noite o nome não proferido deve ser esquecido e a lua testemunha nunca profanada.
Ui! Paganismo Latente! Vc é uma mulher muito misteriosa. É vc segurando a espada?
ResponderExcluirSim Sim... hauauh muito pagã!!! ahuahah E sim, sou eu segurando a espada...me decapitei auhah tava com cara de feliz/boba alegre hauauhau não combinava com a espada!!! ahuauhau
ExcluirQuerida Felitsa não tenho palavras para descrever... este texto é lindo demais. A gente lê, relê, sente, e fica pensando nele todo o dia... já vim ler e reler várias vezes... profundo!
ResponderExcluir"E é no profundo anoitecer que a entrega ocorre. Sintonizados, o espirito guerreiro é abraçado pela sensualidade feminina e de forma profana o dançar é a celebração." - perfeito!
Gostei muito do texto! Bonito mesmo! Beijinhos*
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